sábado, 16 de julho de 2011

Três irmãos, um único casamento!

Valdemar, Raquel, Mateus, Robson e Manu
Tem uma informação que ainda está confusa aqui... Quem não nos conhece bem, não entende direito, então vou contar um pouquinho da história. Este casamento não será apenas de três casais, mas de três irmãos.

Eu (Manu) sou irmã dos noivos Mateus e Robson.

Tudo começa com uma fuga. Nosso pai, Valdemar Wisnievski, que ninguém conhece pelo nome, mas só pelo apelido de Polaco do Ônibus, fazia sua linha com uma Rural, de Castro para a Serra do Apon (área rural), quando conheceu nossa mãe, a Raquel Rolim Carneiro. A mãe morava na fazenda Peró e era bem novinha. Meu pai, já mais experiente, frequentou a casa do vô Sival e da vó Ema até a mãe fazer 15 anos e então começou o namoro.

A mãe, aos 16 anos, e o pai, aos 32, resolveram se casar e, como costume da época, fugiram numa noite silenciosa. A mãe arrumou suas coisas e saiu sem ninguém perceber mato adentro. O pai a esperava à beira da estrada. Foram morar em Serra do Apon, uma casa de madeira, simples, algumas criações, muitos cães (o pai tinha 14), um armazém para cuidar e uma rural para dirigir. As coisas foram melhorando para os dois, que puderam construir uma casa nova, mais bonita e em alvenaria, onde o pai vive até hoje. A rural foi substituída por ônibus e a vida no sítio, em certo momento, foi deixada para trás.

Mateus
25 de maio de 1977: um ano depois da união, Polaco e Raquel veem nascer o primogênito Mateus. Lindão que só, polaquinho quase sem cabelo. Nasceu no Hospital de Castro e logo foi povoar o sítio onde vivemos até 1990, a 60 km da cidade. Ele sempre foi muito peralta, gostava das brincadeiras mais perigosas e tinha uma energia sem fim. Numa das aventuras que passavam por sua imaginação, resolveu por em prática o voo do super-homem. Saltou do telhado de casa com um pano amarrado às costas. Sobreviveu a esta e a muitas outras peraltices para se tornar hoje um pai de família responsável e cuidadoso. Herdou a profissão do pai e tem sua própria empresa de transportes, com caminhões. Adora pescar e fazer churrasco, mora com a Day e é pai da Isabella e do Mateuzinho, numa casa ao lado da mãe, em Castro.

Zeco no colo do pai, com o Mateus
24 de dezembro de 1978: Mais um ano se passou e lá veio o Zeco. José Maximiano é seu nome. O nome santo foi a pedido da parteira, dona Filomena, o segundo nome, homenagem a um tio. Um menino lindo, de olhos verde-azulados e pele morena, sempre foi o magricelo da turma. Aprontava todas junto com o Mateus naquela infância rural, sobre cavalos e ajudando com as criações. Hoje, tem também sua transportadora e dirige seu caminhão boiadeiro. Continua morando com a mãe. O Zeco não se casa desta vez, junto conosco, mas vai entrar na igreja com pompa e circunstância como padrinho dos demais irmãos.

Mateus, Manu e Zeco
25 de outubro de 1981: Esta belezura que vos escreve (=D) veio ao mundo para quebrar a tonalidade azul que se estabelecia naquela singela casa em Serra do Apon. De repente, nossa família ficou mais cor-de-rosa. Acho que sempre fui a mais comportada da turminha enquanto criança, mas no meio de três meninos, passei muito tempo nas brincadeiras deles e algumas vezes fiz do Robson, o caçula, meu bonequinho. Era caxias na escola e na época da faculdade de Jornalismo comecei a peregrinar. Morei em várias cidades diferentes, hoje estou em Tibagi, onde conheci o João, meu noivinho lindo.

Família quase completa. Pai era o fotógrafo
25 de janeiro de 1986: o temporão Robson Michael Wisnievski chegou à família quando os outros irmãos já estavam grandinhos, mas nem por isso é mais mimado. O Robinho parecia um bonequinho de cera quando nasceu, de tão branquinho e praticamente careca, com aquele olhão verde. Foi uma criança muito feliz e super habilidosa em tudo. Sempre foi o tipo que era o melhor atleta em qualquer esporte que praticasse. Dedicado, responsável, animado e carinhoso, o Polaco herdou o apelido do pai. É apaixonado pela Rapha, por motos e por cavalos. Esforçado e responsável, também trabalha com caminhão, na empresa da nossa mãe, e vive com ela na casa da cidade.

Bem, então agora está mais claro né? Emanoelle, Mateus e Robson são três irmãos que resolveram compartilhar uma mesma cerimônia, uma mesma festa, um mesmo momento especial. Vamos todos nos casar na mesma data! Em 1° de outubro deste ano estaremos todos juntos no altar!

Agora que está mais explicadinho, bora correr atrás dos preparativos.Numa próxima, conto também as histórias dos noivos João, Day e Rapha... Isso vai entrar num vídeo no dia da festa.

Um beijo da irmã Manu (Emanoelle Wisnievski)

Mateus no canto esquerdo. Zeco em pé. Manu sem dente.
P.S.: Reparou que os três noivos nasceram no dia 25? Mateus em maio, eu em outubro e Robson em janeiro. A Day também é desse dia, em setembro. Coincidência né? Percebeu também que nessa turma quase todo mundo trabalha com transportes? Menos eu... que trabalho com isso aqui mesmo: palavras.

Abaixo, algumas fotos da nossa infância... Adoro rever! 


Vida rural!
O Robson ainda não tinha nascido

O pai sempre amou o mar, por isso, férias na praia. Até hoje...
Na Serra da Graciosa
Robson aprendendo a andar... Lá atrás, Mateus e Zeco. Aqui, Robinho e Manu      

8 comentários:

  1. Eu, Danielle, cunhada da Manu, irmã do João, para seguir a tradição da família tb fugi de casa. heheheheh, um dia tb vou me casar. Já se vão uns 15 anos que eu fugi com o meu turco lindo, Josiran Saad Taques. bjs

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  2. ah e depois de anos fora de casa, nasceu a Duda. Maria Eduarda Fernandes Taques, que está hj com 11 anos e faz aniversário junto com o Padrinho dela o Tio João dia 08 de novembro. heheh

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  3. Ah eu e meu marido seremos padrinhos dos noivos João e Manu,claro!! Fiquei muito emocionada quando soube. bjs Danielle

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  4. Esqueci de explicar a tradição da família... minha mãe e meu pai tb fugiram para casar hehehehe. bjs

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  5. Esqueci de explicar o pq da tradição da família... meu pai e minha mãe tb fugiram para se casar, como os pais da Manu. hehehe

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  6. Dani, não quero quebrar a tradição. Então vou fugir com o João antes do casamento tá? rererere. beijo cunhada! (Manu)

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  7. Manu lindona, tá emocionante isso aqui. Que coisa linda vc compartilhar com a gente essa história. Aliás, a história toda! Às vezes, no roldão dos preparativos, o povo se esquece do mais importante, que é o SENTIMENTO. Com o Blog, vc resguarda isso, mas ainda "atinge", "Contamina" quem lê. Até me fugiram as palavras! Para Maria Eduarda e João, deixo um beijo especial, pois são xarás meus no aniversário no dia 8.
    PARABÉNS AOS NOIVOS E MUITAS FELICIDADES! Beijos mil!

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  8. Querida Fabi! Obrigada pelo imenso carinho! Você é realmente especial, tanto que nasceu no mesmo dia que meu Joãozinho e a Duda, rerere. Que bom ter tua companhia aqui. Isso começou de forma despretensiosa e acabou se tornando, como você disse, um marco, um registro desse momento importante, ressaltando nosso amor e união. Um beijo pra você que divide com a gente essa alegria.

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